Uma educação financeira saudável é o primeiro passo para não contrair dívidas, não ter gastos desnecessários e evitar perrengues na hora do aperto. Pequenos passos aprendidos desde a juventude e colocados em prática podem construir uma educação financeira saudável, aqui vamos ensinar esses pequenos truques.
Primeiro passo é ganhar dinheiro
Sim, parece óbvio, mas para ter uma educação financeira saudável é preciso ter dinheiro, e para ter dinheiro é preciso ganhar dinheiro, e para ganhar dinheiro é preciso entrar no mercado de trabalho. É claro que não devemos pensar no trabalho apenas mirando o ganho salarial, mas ter isso em mente também é um importante passo para conseguir sua independência financeira. Após conseguir um trabalho que tenha a ver com a área em que você deseja trabalhar, lembre-se que você terá que começar por baixo, mas busque sempre crescer dentro de seu emprego e conseguir assim cada vez mais um salário maior, que te dê segurança financeira.
Tente sempre gastar menos do que ganha
Se você gasta menos do que ganha, sempre terá dinheiro sobrando. Pode parecer óbvio, mas nem sempre levamos isso em consideração na hora dos gastos, e o cartão de crédito pode ser um grande vilão contra essa premissa.
Tome cuidado com o consumismo
Esse é um passo complementar do passo anterior. É claro que vamos consumir, não estamos aqui para dizer a você que não se deve consumir. Precisamos consumir para nos alimentar, nos vestir, estudar etc. O que devemos evitar é o consumismo desenfreado de coisas que não necessitamos.
Os comerciais e propagandas nos bombardeiam com produtos que não necessitamos e acabamos consumindo sem pensar na nossa saúde financeira. Para evitarmos isso, um bom método é fazer listas com o que necessitamos comprar para saber se o que estamos planejando comprar é ou não necessário. Por exemplo, antes de fazer uma compra reflita: esse objeto, produto ou serviço vai melhorar minha vida? Consigo viver sem essa compra? Existe uma opção mais barata disso que desejo comprar? Tenho condições de pagar por isso?
Fazer esses questionamentos evita fazermos compras no impulso, e ter gastos mais planejados. Isso vai evitar endividamentos, e até possíveis frustrações.
Tenha um planejamento financeiro
Sim, todos os passos estão sempre muito interligados, pois pensar o que você pode ou não consumir é parte de ter um planejamento financeiro. E não se assuste, ter um planejamento financeiro é muito mais simples do que parece.
Você sempre deve partir de pensar o quanto ganha. A partir disso você deve sempre planejar seus gastos financeiros para serem menores do que o que se ganha. Nisso entra o quanto você vai poder gastar com aluguel, comida, estudo, contas; enfim, todo o planejamento de como poderá ser sua vida. Esses são gastos fixos, mas também inclua nisso o quanto você pode gastar com despesas variáveis, como passeios, lazer, itens mais supérfluos. Lembrando sempre de gastar menos do que se ganha para ter uma reserva financeira para os momentos em que as contas aumentarem.
Quais são seus gastos prioritários
De acordo com o planejamento financeiro você consegue saber quais são aqueles gastos que não podem ser cortados no momento do aperto, como aluguel, alimentação, contas de água, luz, internet etc. Esses são seus gastos prioritários, ciente disso quando as condições financeiras não estiverem bem você saberá o que pode e o que não pode ser cortado.
Saiba economizar
Não tenha vergonha na hora de pedir descontos, por exemplo, no valor do aluguel, no plano de celular, da academia, em uma compra de valor alto. A famosa "choradinha" na hora de fechar um pagamento salva um pouquinho aqui e um pouquinho ali que no final do mês acaba fazendo diferença no bolso.
Outra dica importante para economizar é pesquisar preços, tanto de compras de grande valor, como até mesmo nos gastos fixos, como procurar o plano de internet, celular, academia mais barato, caçar o mercado com os melhores preços para fazer as compras da casa etc. Todo desconto, toda economia na hora das compras, é sempre bem vindo.
É preciso ter uma reserva para os momentos de emergência
Todos economistas na hora de falar de educação financeira saudável, vão falar da necessidade de se ter uma reserva de emergência. Juntando sempre um dinheirinho por mês, que sobra ao gastarmos menos do que ganhamos, devemos ter uma reserva de emergência que corresponda há pelo menos 6 meses de trabalho. Assim, em caso de desemprego você conseguirá tocar o barco enquanto procura um novo emprego sem grandes apertos.
O melhor lugar, e mais popular, para se guardar essa reserva de emergência é a poupança. Mas existem outras aplicações mais rentáveis e com a mesma segurança, como os fundos de renda fixa; vale a pena pesquisar melhor.
Saiba investir
Sabendo quais são seus gastos prioritários e tendo uma reserva de emergência você pode começar a investir. Lembrando que investimento é tudo aquilo que te dará um retorno futuramente, ou seja, um curso profissionalizante pode ser um investimento. Não estamos falando aqui apenas de investimento no sistema financeiro, mas esse também pode ser uma boa se estudado com cautela. O lema sempre é: o melhor uso do dinheiro não é consumindo, mas, sim, investindo no futuro.
Essas são as dicas que temos para dar, espero que com elas você consiga começar a ter uma educação financeira saudável. Gostou das dicas? Compartilhe com quem também está buscando ter uma educação financeira saudável.