O novo ensino médio estabeleceu algumas novas mudanças na estrutura do ensino. A primeira mudança é acerca do tempo mínimo do estudante na escola, que passa a ser de 1000 horas anuais, e não mais de apenas 800 horas. Para isso é preciso uma nova organização curricular, agora mais flexível contemplando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com a oferta de novas possibilidades de escolhas aos estudantes através dos itinerários formativos, que se concentram nas áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional.
Essas mudanças vieram para ofertar uma educação de mais qualidade para todos os jovens brasileiros. O novo ensino médio aproxima as escolas da realidade dos estudantes, deixando-os mais preparados para o mercado de trabalho.
A partir de um conjunto de orientações, os currículos de referência das escolas públicas e privadas serão reelaborados. A Base Nacional Comum Curricular terá em si os conhecimentos essenciais, as competências, habilidades e aprendizagens necessárias para cada etapa da educação básica.
Essa elaboração tem como objetivo elevar a qualidade de ensino do país, ao mesmo tempo que respeitará a autonomia de cada jovem sobre o aprendizado que deseja.
Os itinerários formativos, do qual falamos antes, são um conjunto de disciplinas, projetos, oficinas, núcleos de estudos etc, que os estudantes poderão escolher durante o ensino médio.
Os itinerários podem se focar em torno de quatro áreas de conhecimento, são elas: Matemáticas e suas Tecnologias; Linguagens e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; junto à formação técnica e profissional (FTP). Os alunos poderão escolher entre uma ou duas dessas áreas e uma formação técnica profissional.
Vale ressaltar que cada rede de ensino tem autonomia para decidir quais itinerários irá oferecer, levando em consideração um processo que envolva a participação de toda a comunidade escolar.
Dessa maneira, pretende-se que as novas necessidades e expectativas dos jovens sejam atendidas, e que o protagonismo dessa juventude também seja fortalecido, na medida que eles terão a possibilidade de escolher seu próprio itinerário formativo que mais lhe interessam.
Um novo ensino médio com um currículo que atende uma formação geral, orientada pela Base Nacional Comum Curricular, junto aos itinerários formativos, que darão ao estudante a possibilidade de aprofundarem seus estudos na área que mais lhe interessa, e com uma formação técnica profissional aproximará ainda mais os jovens das escolas, e lhe darão além da formação no ensino médio, uma formação técnica profissional para os seus currículos, aumentando, assim, as possibilidades de se inserirem no mercado de trabalho.