A desigualdade social é um problema grave que afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Ela se refere à distribuição desproporcional e injusta de recursos, oportunidades, direitos e deveres entre os indivíduos e os grupos sociais.

A desigualdade social gera pobreza, exclusão, violência, discriminação, corrupção, entre outros males que comprometem o desenvolvimento humano e social.

Mas como a educação pode combater a desigualdade social? A educação é um direito humano e um fator de desenvolvimento. Ela pode contribuir para reduzir a desigualdade social e promover a justiça e a cidadania, de diversas formas, tais como:

Garantindo o acesso e a permanência na escola

A educação é um direito de todos e um dever do Estado. Por isso, é fundamental que o poder público garanta o acesso e a permanência de todas as crianças, jovens e adultos na escola, independentemente de sua origem, condição, identidade ou necessidade.

A escola deve ser um espaço de acolhimento, de inclusão, de diversidade e de respeito, que ofereça uma educação de qualidade, gratuita e universal, que atenda às demandas e às expectativas dos estudantes e das famílias.

Ampliando as oportunidades de aprendizagem e de trabalho

A educação é um meio de emancipação e de transformação. Por isso, é essencial que a escola amplie as oportunidades de aprendizagem e de trabalho dos seus alunos, preparando-os para os desafios do século XXI.

A escola deve proporcionar uma formação integral, que desenvolva as competências cognitivas, socioemocionais e digitais dos estudantes, que são fundamentais para o seu sucesso pessoal, profissional e social.

A escola deve também promover a articulação com o mundo do trabalho, por meio de orientação profissional, estágio, emprego, empreendedorismo, etc., que possibilitem aos estudantes ingressarem no mercado de trabalho, gerarem renda e melhorarem a sua qualidade de vida.

Fortalecendo a participação e a democracia

A educação é um instrumento de cidadania e de justiça. Por isso, é importante que a escola fortaleça a participação e a democracia dos seus alunos, estimulando-os a exercerem os seus direitos e deveres, a se envolverem nas questões sociais e a lutarem por suas causas.

A escola deve incentivar a formação de uma consciência crítica, ética e política dos estudantes, que os leve a questionar, a debater, a propor e a agir, de forma consciente, responsável e solidária.

A escola deve também fomentar a organização e a mobilização dos estudantes, por meio de grêmios, conselhos, movimentos, redes, etc., que os façam participar das decisões e das políticas educacionais e sociais, que afetam a sua vida e a da comunidade.